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Polícia

Vereador de Lacerdópolis é alvo de terceira medida protetiva após novas denúncias da ex-companheira 2048i

Publicado em 16/05/2025 ás11:01

Um vereador de Lacerdópolis voltou a ser alvo de uma medida protetiva de urgência — a terceira registrada contra ele — após novas denúncias feitas por sua ex-companheira. A vítima, que terá a identidade preservada, relatou estar sendo constantemente perseguida pelo parlamentar, que, segundo ela, não aceita o fim do relacionamento.

De acordo com o relato, durante o período em que estiveram juntos, o vereador teria impedido a mulher de trabalhar. Após o término e a conquista de um novo emprego, ela afirma ter ado a ser seguida até o local de trabalho, onde o parlamentar, segundo a denúncia, chega a permanecer por horas nas proximidades.

A mulher relata ainda estar sendo ameaçada e submetida a situações constrangedoras, com ofensas à sua honra e dignidade, o que configura, em tese, crimes como calúnia, injúria e difamação. Um dos episódios mais graves citados envolve invasões à sua residência durante a madrugada.

Segundo o advogado Matheus Savi, do escritório Alencar e Martinazzo, o vereador teria utilizado uma escada para ar o imóvel pela sacada e pela janela.

A Polícia Civil deverá instaurar inquérito para apurar os crimes de ameaça, perseguição (stalking) e contra a honra. O caso também poderá ser encaminhado ao Ministério Público para análise de possível denúncia formal.

Câmara de Lacerdópolis vai instaurar I para apurar conduta do vereador

Diante da repercussão do caso, a Câmara Municipal de Lacerdópolis se manifestou na tarde desta sexta-feira (16), por meio de nota à imprensa, informando que será instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para apurar possível quebra de decoro parlamentar por parte do vereador.

A decisão foi tomada por unanimidade pela Mesa Diretora, composta pelos vereadores Nailson Mantovani (presidente), Maria Elena Prando Trevizan (vice-presidente), Ademir de Jesus (primeiro secretário) e Andressa Costenaro (segunda secretária).

Além da abertura da I, será sugerido o afastamento temporário do parlamentar enquanto durarem as investigações.

O presidente da Câmara destacou que, até o momento, o Legislativo não dispõe de provas concretas sobre a prática de ilícitos, e que o vereador terá garantido o direito ao contraditório e à ampla defesa. No entanto, caso seja comprovada conduta incompatível com o exercício do mandato, a I poderá recomendar a cassação, mediante deliberação do plenário.

Nailson afirmou ainda repudiar toda e qualquer forma de violência contra a mulher, e reforçou seu compromisso, como presidente do Legislativo, em adotar todas as medidas cabíveis para preservar a integridade e a credibilidade da Casa.

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